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Depois da pausa das festas de fim de ano, o Diário retorna e com ele posso desejar aos leitores e leitoras, um ano de 2022 melhor que o ano de 2021. Ainda que a nova variante da Covid-19 tenha vindo, com total previsibilidade, tendo em vista os exageros cometidos nos festejos familiares, porém, desta vez, o SUS já vacinou um grande contingente populacional, o que traduz em menos mortes e internações. Ainda bem. Falta vacinar as crianças, e a Anvisa já autorizou. A propósito, o Presidente da Anvisa, Almirante médico Barra Torres, digno representante de militares que imaginávamos inexistentes nestes tempos, em resposta ao Presidente Bolsonaro, a respeito da vacinação de crianças, foi cirúrgico, correto, objetivo e ético em defesa da Anvisa e de seus profissionais. Gradativamente, números e taxas da Economia Brasileira vão sendo divulgados e não são animadores. De fato, o IPCA, por exemplo, a taxa oficial da inflação brasileira, foi de 10,06%, ligeiramente inferior à taxa de 2015, de 10,67%, tempos da desastrosa e incompetente Dilma. Só o descalabro inflacionário brasileiro, traduz uma previsão eleitoral clara e transparente: a oposição ganha as eleições presidenciais de 2022. Já tive a oportunidade de expressar minhas agruras em outras oportunidades, ao dizer que o ano de 2022 é um ano antecipadamente perdido: desempenho econômico pífio, tecido social esgarçado, ano eleitoral da Presidência da República, Vice, Senadores, Deputados Federais, Governadores e Deputados Estaduais, e no intervalo Copa do Mundo de Futebol. Todos os agentes econômicos estão em compasso de espera, com isso, o desempenho econômico de 2022 já está profundamente comprometido. Não há o que fazer, senão esperar. Se não bastassem as variantes da Covid-19 a nos espreitar. Sem a menor dúvida, a pandemia não acabou, longe disso. É preciso uma grande campanha esclarecedora aos incautos que resistem à vacinação: as mortes foram evitadas com as vacinas sendo aplicadas. Apenas e tão somente esse fato tradicional explica e justifica a possibilidade de retomar as atividades econômicas. Além, é óbvio, reduzir internações na rede hospitalar. Impressiona como pessoas, em tese esclarecidas, com alta taxa educacional, são contrárias às vacinas, que há décadas vêm salvando vidas: poliomielite, sarampo, gripe, tétano, etc. Infelizmente, esse fenômeno não é brasileiro, mesmo países desenvolvidos apresentam pessoas contrárias às vacinas. Estas mesmas pessoas estão respondendo pelas internações e mortes da nova variante da Covid-19. Alegam a liberdade individual de decidir não tomar vacinas. Ora, a liberdade individual deve se submeter à saúde pública e à preservação da vida humana. A Vida é mais importante que a liberdade: de que vale a liberdade se não houver vida? 2022 nos reserva desafios enormes para que possamos, ao final dela, poder desejar 2023 melhor a todos. Sobreviver é fundamental.

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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