Após dois anos de pandemia da Covid-19, ainda que não tenhamos saído dela, agora estamos enfrentando a dengue. Quanta resiliência temos de ter. Sem falar das enfermidades pessoais e familiares que todos são acometidos.
Entretanto, é preciso seguir em frente. Viver é a prioridade. Nesse sentido, a Economia Brasileira pouco se preparou para o retorno das atividades econômicas dentro na nova normalidade. De fato, o impacto inflacionário vivido é consequência direta do desequilíbrio de mercado entre a oferta agregada e a demanda agrega, ocasionando preços em alta.
Se a conjuntura econômica era preocupante, passou a ser angustiante, pois não há evidências claras de medidas de política econômica por parte do governo federal que vislumbre soluções a curto prazo. Obviamente que viveremos até o final do ano, trancos e solavancos em termos econômicos, o que traduzirá em dificuldades a toda a sociedade brasileira.
Além de não haver uma política econômica clara e coerente para trazer transparência e serenidade ao mercado, vivemos turbulências típicas de ano eleitoral. É verdade, pois ainda que oficialmente, não tenhamos campanha eleitoral autorizada pela Justiça Eleitoral, os acordos, as conversas, as disputas rumo a Outubro de 2022, caminham em grande efervescência.
O quadro eleitoral pouco tem alterado nestes últimos meses, com o candidato da oposição, Lula em primeiro lugar, em posição confortável, haja vista o desempenho negativo do Presidente Bolsonaro, pois nestes anos de seu mandato, mais perdeu do que ganhou votos.
As pesquisas eleitorais de todos os institutos de pesquisa, com pequenas variações, confirmam o que é público: Lula em primeiro, Bolsonaro em segundo e os candidatos da terceira via, com baixas intenções de votos. Para quem acompanha eleição a cargos públicos, em qualquer lugar do mundo, sabe que quando a Economia vai mal, a oposição vence. Da mesma forma, o contrário vale: quando a Economia vai bem, a situação vence. Está muito claro que a oposição vence as eleições próximas de Outubro.
A questão é verificar e mensurar as propostas dos candidatos, simultaneamente rezar para que mais bobagens do governo federal não sejam cometidas ao longo do ano, para que a situação não piore ainda mais. Nestes tempos anormais, em que há riscos consideráveis de fatos imprevisíveis a ocorrer e trazer ainda mais dificuldades à sociedade brasileira, o despreparo político de nossas autoridades federais é gritante.
A falta de diálogo e o comportamento ético e moral daqueles que desempenham cargos públicos, chama a atenção de todos. Mais ainda com notícias de corrupção em obras públicas. O que não é novidade: onde o Centrão comanda, espírito republicano não há. A sociedade brasileira está à mercê de verdadeiros larápios a cuidar do dinheiro público federal.
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