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Realmente vivemos tempos difíceis, quanto a tolerância e respeito às pessoas e instituições, como Imprensa e Poderes constituídos. Parece que o acesso fácil às informações, se de um lado foi positivo, pela democratização do conhecimento, de outro lado, sem a formação acadêmica que capacita a adequada e permanente formação intelectual, parece dotar pessoas despreparadas, a serem plenamente oniscientes e onipotentes de verdades absolutas. O pseudo anonimato que as redes sociais induzem certas pessoas a serem radicais, inviabilizam o diálogo civilizado de seres humanos de posições ideológicas diferentes, e partem gratuitamente às agressões descabidas e despropositadas, sem o mínimo pudor do respeito ao próximo e às opiniões divergentes entre pessoas que, afinal de contas, são obviamente diferentes. Não há anonimato nenhum. Todos são facilmente localizados e encontrados. É preciso retomar o respeito ao próximo e a capacidade de diálogo e evitar o julgamento precipitado e assim sendo, equivocado. Vejo, por exemplo, como as posições político-ideológicas antagônicas se digladiam nas redes sociais. Mal sabem eles que, salvo exceções, há verdades e mentiras circulando livremente na internet. Há fraquezas e verdades em todos os lados. Não há, absolutamente, posições políticas que sejam totalmente corretas ou totalmente falsas nos espectros políticos e partidários. Verdades e mentiras circulam em todos os campos políticos. Dito isto, pode-se aferir esta afirmativa, ao verificar como aqueles que estão no poder, em quaisquer épocas, corriqueiramente se voltam contra a Imprensa. Como se a Imprensa criasse notícias. Simplesmente a Imprensa noticia os fatos ocorridos, Claro que há posições próximas a determinados segmentos, contudo, as notícias não são criadas no ambiente da Imprensa. Por exemplo, nos tempos do PT no Poder, a Rede Globo era combatida veementemente pelos petistas. Hoje, com Bolsonaro no Poder, a mesma Rede Globo, é repudiada pelos bolsonaristas. A Imprensa cumpre com o seu papel de noticiar. Como disse, ela não cria notícias. Aliás, deve-se reconhecer que, a posição neutra da Imprensa deve servir de parâmetros para que condutas sejam revistas. Salvo exceções de praxe, a Imprensa não assume posição a favor de A ou de B. Impressiona como radicais assumem posições políticas contrárias às decisões do Poder Judiciário. Ora, discordar de decisões emanadas do Poder Judiciário é plenamente aceitável. No entanto, querer afrontar o Poder Judiciário é um ato incompreensível e tolo. Incompreensível porque decisões judiciais não se discutem, simplesmente se cumprem. Tolo, porque não resultará em nenhum resultado positivo. Se houver possibilidades de recursos cabíveis, tem-se o direito de protocolar contestações. Mas, se não houver possibilidades legais, deve-se simplesmente cumprir decisões proferidas pelo Poder Judiciário.

HUM TUPÃ

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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