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Em tempos eleitorais, como a que vivenciamos neste momento, às vésperas da Eleição de 02 de Outubro, chama a atenção de muitos, os impactos causados pelas Pesquisas de Intenção de Voto aos cargos majoritários da Presidência da República e da Governadoria do Estado. Muitos são descrentes das pesquisas eleitorais, por desconhecerem os procedimentos científicos da pequena amostragem de intenções de votos face o contingente populacional gigantesco. Outros são descrentes, pois consideram que há interesses mercantis ou ideológicos influindo nos resultados das pesquisas eleitorais, na tentativa de interferir nas votações dos eleitores e eleitoras. A bem da verdade, é preciso que se expresse que é primordial que as pesquisas feitas junto a amostras populacionais sejam representativas do total da população, em termos geográficos, sexo, idade, escolaridade e renda. Ou seja, é indispensável que a amostra reflita integralmente as características da população pesquisada. Outro ponto crucial, diz respeito à metodologia científica, isto é, devem ser utilizadas técnicas de análise estatística, média, desvio-padrão, variância, probabilidade, margem de erro e intervalo de confiança. A Estatística, ramo da Matemática que coleta , analisa, representa e interpreta dados, é a parte da Ciência que permite a realização das pesquisas eleitorais com base científica. Aliás, a Estatística é de fundamental importância para nós economistas, junto com a Matemática Financeira. Portanto, deve-se considerar que os institutos de pesquisa, como Data Folha e o IPEC, por exemplo, procuram se embasar em conceitos estatísticos para realizar suas pesquisas eleitorais, que devem ser registradas e autorizadas com antecedência na Justiça Eleitoral. Outrossim, é preciso que se registre que os Institutos de Pesquisa não realizam somente pesquisas eleitorais, fazem também pesquisas de mercados, pesquisas de opinião, e outras. Também se deve esclarecer que as pesquisas eleitorais depois serão confrontadas com os resultados das eleições. E finalmente, os Institutos de Pesquisa não irão perder credibilidade ao fazer pesquisas sérias. Os Institutos de Pesquisa sérios não irão apresentar resultados que não sejam fidedignos, sob risco enorme de perderem mercado,

Santa catarina

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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