unidade de hidratação

Muitos dos leitores e leitoras puderam ler durante a campanha eleitoral de 2022, do risco do Brasil se transformar numa outra Venezuela ou Cuba. Esta possibilidade é totalmente absurda e descabida. Vejamos as razões. Em primeiro lugar, as instituições de Estado do Brasil são incomparavelmente mais complexas e maiores que as da Venezuela, Cuba ou outra nação a ser comparada. Em segundo lugar, o estágio capitalista atingido pelo Brasil é comparável aos países capitalistas mais desenvolvidos, diferente desses países citados. Não há a menor possibilidade de se mudar o sistema econômico capitalista para um outro sistema. Em terceiro lugar, os sistemas econômicos atrelados à Venezuela e Cuba, comunista ou socialista, só existe na Coréia do Norte, tão somente. Em quarto lugar, desde a queda do Muro de Berlim em 1989 e o fim da URSS em 1991, que o sistema dito comunista ou socialista deixaram de orbitar o mundo real. A Rússia não é mais comunista ou socialista, Cuba, Venezuela também não se enquadram como regimes não capitalistas: caminham para um sistema misto de Capitalismo e Socialismo com ditaduras. Até mesmo a China não é mais comunista, é na verdade, uma terrível ditadura. A bem da verdade, os que temem Lula, deveriam também temer Bolsonaro, pois tanto este quanto aquele, são muito simpáticos a regimes ditatoriais. Enquanto Lula é simpático a China, Rússia, Venezuela e Cuba. Bolsonaro é também simpático a Rússia, a ponto de Putin dizer que é muito amigo de ambos, também simpatizante da Hungria, Catar, Emirados Árabes. Todos países não democráticos. Portanto, tanto Lula quanto Bolsonaro são simpatizantes de países que têm dirigentes ditatoriais. Daí o Brasil se transformar numa Venezuela vai um caminho absurdamente improvável. No mundo de hoje, em que as pessoas de todo o mundo estão buscando cada vez mais buscar diversificação de consumo de mercadorias e serviços, qualidade de vida, bem estar, saúde e viver mais, estas possibilidades somente são possíveis com o regime capitalista. Pois as inovações científicas e tecnológicas, que viabilizam serviços e mercadorias mais sofisticadas, exigem ambiente democrático, sociedade plural, abertas, inclusivas, globalizadas, Imprensa livre, Educação de qualidade, ESG, preservação ambiental, sustentabilidade energética, ou seja, Capitalismo. Regimes ditatoriais são incompatíveis com inovações, empreendedorismo e altíssimos investimentos de capital. Na verdade, quando o discurso político é voltado a debater religião, costumes, valores familiares, moral e outros temas afins, serve para esquecer temas mais relevantes: planejamento governamental, preços, investimentos, taxas de juros, programas de governo, projetos, política econômica, Educação, Cultura, Saúde, Transportes, Logística, Ciências, Tecnologias e Infraestrutura. Não se deixem enganar.

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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