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O nacionalismo é filosofia muito em alta nestes tempos de globalização exacerbada, devido aos efeitos de crises econômicas persistentes que criam contingentes populacionais excluídos das atividades econômicas que exigem elevados níveis de conhecimentos científicos e tecnológicos. Com isso, há inúmeras migrações e não temos mecanismos de absorção de mais pessoas de outras nacionalidades para serem incluídas no mercado consumidor. Nesse ambiente desigual e marginalizador, as populações locais se tornam hostis a estrangeiros que procuram condições de sobrevivência, ainda que distantes de suas regiões, criando um ambiente absolutamente separatista: resultado é nacionalismo radical e desintegrador. Infelizmente, o estágio científico e tecnológico atual não é Economia baseada em capital humano e sim em capital material, financeiro e alta tecnologia. Portanto, esperar uma diminuição na fervura nacionalista e polarizada não é racional e lógico. Embates entre diferentes nacionalidades, religiões, etnias, ideologias e políticas serão naturalmente decorrentes. O ambiente polarizado em que se vive em todo o mundo, também é comum no Brasil. Isso ficou claro nas últimas eleições, principalmente nesta de 2022. A eleição deste ano, promovida há décadas pela Justiça Eleitoral com absoluta idoneidade e sem quaisquer contestações legais, parece não ter finalizado para alguns, que não se conformam com o resultado da eleição. Ora, para todo observador político experiente, sabedor de que haverá diplomação federal em 19 de Dezembro e posse em 01 de Janeiro de 2023, e que portanto, o cronograma estabelecido pela Justiça Eleitoral será cumprido sem nenhum percalço, a vida continua. Aliás, como diz o ex-Ministro Delfim Neto, todo dia a quitanda abrirá sua porta, venderá beringelas, receberá o pagamento e dará o troco, se for o caso, e continuará com suas atividades do cotidiano... Como já expressei em artigo anterior já publicado, nada fará bloquear o cronograma estabelecido pela Justiça Eleitoral, em conformidade com a legislação eleitoral vigente e traz segurança jurídica fundamental para a vida nacional. O nacionalismo, expressão como estamos assistindo nos jogos da Copa do Mundo do Catar é elogiável, pois cada povo denota suas preferências nacionais com respeito, com dignidade, alegria, paixão e lado a lado com outros povos, de outros nacionalismo, sem que hajam manifestações de desumanidade. Contudo, quando o nacionalismo é retrato de ações desagregadoras, desrespeitosas e criminosas, neste caso, deve ser severamente punido em cumprimento à legislação penal e constitucional. Aproveitando o momento futebolístico, vai Brasil.

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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