unidade de hidratação

Em tempos de polarização ideológica mundial, da qual o Brasil não é diferente, haja vista o que tem ocorrido nas últimas eleições, há, infelizmente, muito patrulhamento no comportamento das pessoas, o que em última instância, não deveria ocorrer. Pois as pessoas têm suas escolhas e preferências particulares, sejam religiosas, esportivas, artísticas, sociais, econômicas, educacionais, culturais, e também, políticas. A bem da verdade, as escolhas e preferências deveriam ser encaradas com naturalidade e absoluta tolerância. Contudo, não é o que acompanhamos nestes tempos de muita radicalização e posições autoritárias e inflexíveis. Todos nós deveríamos encarar as posições diferentes dos outros, com total naturalidade e serenidade. Não é o que acontece. É uma enorme contradição verificar que em pleno terceiro milênio e século XXI, em que as Ciências, o Conhecimento humano alcançam patamares extraordinários, estamos ainda muito belicosos e intolerantes como nos tempos da Idade Média, de muito obscurantismo. A bem da verdade, é que necessitamos evoluir muito, isto é, o comportamento humano precisa acompanhar a evolução científica e tecnológica. Todos nós temos duas faces: a pessoa física e a pessoa jurídica ou profissional. A pessoa física tem suas opiniões, preferências, comportamentos que deveriam ser respeitados e admitidos pelos demais, que circulam em ambientes familiares e sociais. Já a pessoa jurídica ou profissional, embora tenha suas mesmas opiniões, preferências e comportamentos, estes não devem ser emitidos. Exatamente para se evitar as polarizações ideológicas e os patrulhamentos, que em muitas ocasiões, caminham para o confronto e o embate. Não deveria ser assim, mas, infelizmente, é. Portanto, para se evitar a perda de clientes, o profissional /pessoa jurídica não deve manifestar suas preferências e opiniões. Vejam a que ponto chegamos. É crucial que uma nova reeducação seja processada. Que o respeito de outros tempos seja restabelecido. Para isso, os caminhos me parecem claros: Educação para as crianças e jovens e punição rigorosa para os adultos. Esses caminhos, no meu modo de ver, são necessários para que a civilidade humana possa existir e ser estimulada. Os atos hostis, radicais e violentos precisam ser combatidos com justiça. Pela natural tolerância

HUM TUPÃ

Compartilhe:

Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

Receba Notícias do TupãCity pelo Whatsapp


Participe dos nossos grupos

Fique informado em tempo real sobre as principais notícias de Tupã e região.

Instagram