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Foto: Vitor Silva/CBF

Com a parada das principais competições no mundo devido à data FIFA, em nosso caso, as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, esta semana não posso deixar de destacar o povo Paraense, representado pela população de Belém, que deram aula de patriotismo desde as primeiras chegadas dos jogadores da nossa seleção naquele estado no último domingo (31).

Foi praticamente uma semana de muita festa, uma semana onde Belém do Pará se tornou a capital do futebol brasileiro, muitos fazem questão de descrever o amor do torcedor como idolatria, mas não, não existiu idolatria, mas patriotismo, e o melhor vindo muitas vezes de corações puros, corações de crianças realizando o sonho de ver um jogador renomado, conhecido no mundo todo, um jogador, porém, ser humano que muitos garotos e garotas se espelham neles para que um dia, quem sabe, possa chegar onde esses jogadores chegaram. Não se entra no mérito se são os melhores ou não, mas o importante foi que, dentro das possibilidades, os jogadores retribuíram o carinho de alguma forma, e a retribuição seja ela a uma criança ou adulto não tem preço, é uma realização que todos têm direitos de sonhar e buscar por eles.

Belém do Pará, surpreendeu a todo Brasil, surpreendeu jogadores, comissão técnica e principalmente muitos da imprensa de um modo geral que esperava a crítica, a pressão, falta de respeito, mas tudo foi literalmente o contrário. Sobrou respeito, amor, Belém deu aula de patriotismo, deu aula de como aproveitar o momento e valorizar sim o que temos, independentemente do salário que ganham os jogadores representam uma nação, muitas vezes arrogante, desrespeitosa. Mas esta semana nós mesmos, que de muito longe acompanhamos um exemplo de como torcer sabendo respeitar escolhas políticas de jogadores que também, acima de tudo, são cidadãos brasileiros, que assim como nós, têm o direito de expressar a sua opinião, mas quando vestem a amarelinha somos um só país que não se divide entre este ou aquele candidato.

Acho importante destacar este momento, muito pelo que estamos acostumados a viver no futebol nos últimos anos, totalmente o inverso de tudo que citei acima, jogadores sendo ameaçados dentro e fora dos estádios, familiares sendo ameaçadas em redes sociais, vandalismo em sedes sociais dos clubes e quando a atitude é diferente do torcedor entendo ser obrigação nossa de destacar este momento como um ato de patriotismo e não idolatria como muitos gostam de descrever a situação, importante que passamos a entender as coisas para o lado bom só assim podemos evoluir em busca não só de um futebol melhor, mas principalmente um país consciente em busca do melhor para todos.

Digo mais uma vez e com muito prazer, parabéns ao povo Paraense.

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Anderson Oliveira

Anderson Oliveira é natural de Tupã. Cronista e comentarista nas rádios Monte Verde Esportes, Gama Esportiva do Estado do Río de Janeiro, MS Web Rádio do estado do Mato Grosso do Sul, Jornal Sem limites da cidade de Santo Antônio de Pádua interior do Río de Janeiro, Rádio Cidade (comentarista) na cidade de Volta Grande estado de Minas Gerais.

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