HUM TUPÃ

Pedro Francisco Garcia, mais conhecido como Tupãzinho, e quem não conhece ou nunca ouviu falar de Tupãzinho, o talismã da Fiel? Tupãzinho chegou ao Corinthians por empréstimo, junto com o zagueiro Guinei, ambos cedidos pelo São Bento de Sorocaba em 1990. Tupãzinho era um jogador rápido, tinha muita agilidade e era extremamente voluntarioso. Pelo pouco que vi jogar e acompanho o futebol atual, o jogador já tinha o estilo de jogo que hoje é falado no mundo todo: o jogador moderno, o atacante que também volta para marcar e tem fôlego e preparo físico para ajudar em sua posição de origem no campo de ataque.

Tupãzinho, com sua movimentação, confundia muito a defesa adversária, sofria muitas faltas e, com isso, o meio-campo Neto cansava de fazer seus gols pelo Timão. Neto, que hoje é apresentador de TV, não se cansa de dizer que foi craque, mas craque mesmo é aquele que sempre busca o jogo, não se esconde no meio da defesa adversária e se movimenta muito em prol da equipe; este craque em especial, com todo respeito ao Neto, chama-se Tupãzinho. E como bem diz Milton Neves, o gol é o grande momento do futebol, e Tupãzinho está marcado na história do Corinthians por ter marcado o único gol da vitória do Timão contra o São Paulo no estádio do Morumbi, em um cruzamento de Fabinho, dando simplesmente o primeiro título nacional na história do Corinthians Sport Clube em 1990.

Podemos discutir que, se não tem uma boa jogada, o gol não sai; se não tem a entrega de todos, a vitória ou título não vem; podemos discutir que, se o coletivo não está focado em um só objetivo, a chance de colher bons frutos é muito difícil, mas é indiscutível que o gol, ou o autor do grande momento do futebol naquele momento, é sem dúvida o mais importante, pois sem gols não há vitória ou títulos. Tupãzinho não só foi o mais importante da Fiel e da história do clube que até hoje, a 33 anos depois, ninguém esquece ou esqueceu o que Pedro Garcia, o Tupãzinho, foi capaz de proporcionar para aquela sofrida torcida, que até então, em sua história, jamais teria ganhado um título brasileiro.

E para nós, como tupaenses, motivo de orgulho, emoção sem clubismo, sem mágoa por torcer para outro clube, mas com o coração cheio de emoção e orgulho de um jogador que na época era muito pouco falado, mas tinha uma humildade fora do comum; até hoje conhecido e muito bem quisto por onde passa, e por onde passa, todos dizem "O talismã da Fiel", simplesmente talismã, inesquecível para muitos ou todos os torcedores de uma torcida gigantesca; são milhões e milhões de torcedores Corinthianos pelo mundo todo que conhecem e têm uma admiração enorme pelo nosso conterrâneo.

E quando eu digo que não existe clubismo e ele é respeitado por todos, eu posso provar. Em 2013, Tupãzinho foi capaz de unir todas as torcidas no Alonso Carvalho Braga, e juntos, torcedores, jogadores e comissão técnica, o Tupã Futebol Clube conseguiu o acesso à Série A3 do futebol Paulista, tendo Tupãzinho como treinador. Mas acreditem, Tupãzinho não foi apenas treinador, mas torcedor, amante do Tupã Futebol Clube. Ele não media esforços e saía à luta em busca de ajuda para o clube em várias empresas dentro e fora de Tupã. Não dá para dizer que Tupãzinho é apenas ídolo da torcida Corinthiana, mas sem dúvidas nenhuma é o ídolo também de todas as torcidas em nossa cidade. Este é Pedro Francisco Garcia, o Tupãzinho, o ídolo de todos os povos.

Paineira Tupã

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Anderson Oliveira

Anderson Oliveira é natural de Tupã. Cronista e comentarista nas rádios Monte Verde Esportes, Gama Esportiva do Estado do Río de Janeiro, MS Web Rádio do estado do Mato Grosso do Sul, Jornal Sem limites da cidade de Santo Antônio de Pádua interior do Río de Janeiro, Rádio Cidade (comentarista) na cidade de Volta Grande estado de Minas Gerais.

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