Tupãzinho: Eternamente na memória de todos
10/10/2023
Artigo da semana de Anderson Oliveira
Pedro Francisco Garcia, mais conhecido como Tupãzinho, e quem não conhece ou nunca ouviu falar de Tupãzinho, o talismã da Fiel? Tupãzinho chegou ao Corinthians por empréstimo, junto com o zagueiro Guinei, ambos cedidos pelo São Bento de Sorocaba em 1990. Tupãzinho era um jogador rápido, tinha muita agilidade e era extremamente voluntarioso. Pelo pouco que vi jogar e acompanho o futebol atual, o jogador já tinha o estilo de jogo que hoje é falado no mundo todo: o jogador moderno, o atacante que também volta para marcar e tem fôlego e preparo físico para ajudar em sua posição de origem no campo de ataque.
Tupãzinho, com sua movimentação, confundia muito a defesa adversária, sofria muitas faltas e, com isso, o meio-campo Neto cansava de fazer seus gols pelo Timão. Neto, que hoje é apresentador de TV, não se cansa de dizer que foi craque, mas craque mesmo é aquele que sempre busca o jogo, não se esconde no meio da defesa adversária e se movimenta muito em prol da equipe; este craque em especial, com todo respeito ao Neto, chama-se Tupãzinho. E como bem diz Milton Neves, o gol é o grande momento do futebol, e Tupãzinho está marcado na história do Corinthians por ter marcado o único gol da vitória do Timão contra o São Paulo no estádio do Morumbi, em um cruzamento de Fabinho, dando simplesmente o primeiro título nacional na história do Corinthians Sport Clube em 1990.
Podemos discutir que, se não tem uma boa jogada, o gol não sai; se não tem a entrega de todos, a vitória ou título não vem; podemos discutir que, se o coletivo não está focado em um só objetivo, a chance de colher bons frutos é muito difícil, mas é indiscutível que o gol, ou o autor do grande momento do futebol naquele momento, é sem dúvida o mais importante, pois sem gols não há vitória ou títulos. Tupãzinho não só foi o mais importante da Fiel e da história do clube que até hoje, a 33 anos depois, ninguém esquece ou esqueceu o que Pedro Garcia, o Tupãzinho, foi capaz de proporcionar para aquela sofrida torcida, que até então, em sua história, jamais teria ganhado um título brasileiro.
E para nós, como tupaenses, motivo de orgulho, emoção sem clubismo, sem mágoa por torcer para outro clube, mas com o coração cheio de emoção e orgulho de um jogador que na época era muito pouco falado, mas tinha uma humildade fora do comum; até hoje conhecido e muito bem quisto por onde passa, e por onde passa, todos dizem "O talismã da Fiel", simplesmente talismã, inesquecível para muitos ou todos os torcedores de uma torcida gigantesca; são milhões e milhões de torcedores Corinthianos pelo mundo todo que conhecem e têm uma admiração enorme pelo nosso conterrâneo.
E quando eu digo que não existe clubismo e ele é respeitado por todos, eu posso provar. Em 2013, Tupãzinho foi capaz de unir todas as torcidas no Alonso Carvalho Braga, e juntos, torcedores, jogadores e comissão técnica, o Tupã Futebol Clube conseguiu o acesso à Série A3 do futebol Paulista, tendo Tupãzinho como treinador. Mas acreditem, Tupãzinho não foi apenas treinador, mas torcedor, amante do Tupã Futebol Clube. Ele não media esforços e saía à luta em busca de ajuda para o clube em várias empresas dentro e fora de Tupã. Não dá para dizer que Tupãzinho é apenas ídolo da torcida Corinthiana, mas sem dúvidas nenhuma é o ídolo também de todas as torcidas em nossa cidade. Este é Pedro Francisco Garcia, o Tupãzinho, o ídolo de todos os povos.
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