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Economia é o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida. FEA-USP

Se partirmos do conceito de Economia da FEA-USP, temos de tomar diversas medidas pessoais para cuidarmos adequadamente da nossa sobrevivência. Expresso essa consideração, ao acompanhar o quadro de imensos transtornos causados pelo clima infernal que nos assola. Ainda que a Ciência Meteorológica nos garanta que vivenciamos muito calor, acima de quaisquer prognósticos, devido ao fator “El Niño”, a verdade é que já tivemos outros “El Niño” e as ondas de calor não eram desse patamar.

E o que podemos fazer, no âmbito de nossas atividades, para atenuar nossas agruras? Obviamente que os grandes cientistas que estudam os climas, já se posicionaram quanto aos efeitos danosos causados pelo ser humano ao alterar o nosso bioma. A bem da verdade, por razões financeiras e não econômicas, o ser humano ao longo da História da Humanidade, pouco cuidou da preservação ambiental. Ao contrário, sempre extraiu o que pôde: tanto que nós economistas, sempre chamamos de atividades extrativistas, hoje poderíamos chamar de predatórias. A começar pelos impactos ambientais causados à flora e à fauna e que corroboram na crise energética que assola a humanidade em todos os quadrantes.

O ser humano sempre extraiu da natureza o que precisava para viabilizar suas necessidades fisiológicas, outras tantas necessidades criadas pela civilização humana, e viver despreocupadamente. Contudo, a humanidade ainda está crescendo: hoje somos mais de 8 bilhões de pessoas para um planeta absolutamente finito. Ou seja, os recursos naturais ficam cada vez menores face às pessoas humanas que só crescem. Certamente que proteger a natureza, as aves, os animais, as plantas, as árvores, podem ser ações individuais que podem, e muito, auxiliar no processo de redução do esgotamento dos recursos materiais do globo terrestre. Utilizar meios menos agressivos e mais renováveis necessitam ser feitos para recuperar nossas esperanças na preservação da Terra e da humanidade.

Fontes energéticas renováveis devem substituir fontes energéticas fósseis e esgotáveis, como mais etanol e menos gasolina, mais carro elétrico e menos carro a combustão. Efetivar plantio de árvores em nossas casas, nas áreas rurais, nas estradas, e em qualquer canto que permita cultivar uma árvore, que seja de preferência frutífera, pois será alimento aos seres vivos que habitam a natureza. Ah, menos piso frio, mais piso de terra, mais grama, para aumentar a permeabilidade do solo. Passou da hora de nossos governantes fazerem políticas governamentais de reflorestamento de árvores nobres, como Mogno, Jacarandá, Ipê, Peroba. Precisamos do Plano Nacional de Reflorestamento para ontem.

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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