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Fotos de Lucas Figueiredo/CBF

O futebol brasileiro não é o mesmo há muitos anos e não é novidade para ninguém. Os problemas de corrupção vêm de anos, e três dos últimos quatro ex-presidentes da CBF deixaram os cargos após denúncias: Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, todos acusados de corrupção e banidos do futebol.

Nenhum clube ou entidades ligadas ao futebol vão colher bons frutos se os problemas extracampo afetarem dentro das quatro linhas. Não defendo bandidos, mas vale apenas como exemplo que, nas administrações dos citados acima, os problemas na grande maioria das vezes não envolviam diretamente a seleção dentro de campo. Obviamente, perdemos competições, mas todas elas por méritos dos adversários. O que quero dizer neste momento é que corruptos nunca faltaram dentro da CBF, mas o amadorismo, a falta de conhecimento, sinceramente é a primeira vez que vejo dentro da entidade máxima do nosso futebol brasileiro, e aí a bola infelizmente pune exatamente como vem punindo.

A quinta posição na tabela de classificação das eliminatórias, confesso não me assustar, nem tão pouco me deixa surpreso. Eu particularmente não tenho dúvidas de que vamos sim para a Copa de 2026, mas é necessário passar um susto para que alguém faça algo para mudar. A CBF não pode ficar à mercê de um cidadão que não conhece de fato o futebol, que age com a emoção ao invés da razão. É inadmissível uma seleção brasileira permanecer tanto tempo à mercê de empresários de jogadores e treinadores como é Bertolutti, empresário de Fernando Diniz e tantos outros jogadores convocados pelo atual "treinador" da nossa seleção, que se acha o descobridor do futebol moderno. Tão moderno que empatamos com a Venezuela em casa, perdemos para o Uruguai e Colômbia, feito este que jamais havia acontecido na história das eliminatórias, duas derrotas seguidas da seleção brasileira.

É lógico que o futebol está evoluindo, não existem mais equipes bobas, mas, com todo respeito, não ao ponto de empatar com a Venezuela e jogar contra Uruguai e Colômbia com jogadores extremamente fracos tecnicamente. Será que a evolução está somente em nossos adversários? É inadmissível o senhor Ednaldo Pereira, presidente da CBF, insistir em um treinador que já deixou claro o desejo de permanecer no Real Madrid. É inadmissível colocar Carlo Ancelotti acima de uma seleção como a nossa, simplesmente a seleção com maior número de títulos na história das Copas do mundo. Categoria de bases da seleção formada não pelos melhores, mas sua grande maioria indicada por inúmeros empresários influentes e com livre acesso à CBF. Matheus Cunha, 40 jogos, 3 gols, é uma vergonha. Na primeira convocação do Diniz, teve sete jogadores do Bertolutti convocados, jogadores estes que não têm competência nenhuma para defender nossa amarelinha.

Preciso ser repetitivo, já vimos inúmeros corruptos na CBF, mas incompetente Ednaldo Pereira é o primeiro que infelizmente vejo administrando uma das maiores entidades do futebol no mundo todo.

Sendo assim, é impossível se assustar ou ficar surpreso com a quinta posição na tabela de classificação. A grande realidade é que a CBF hoje colhe o que vem plantando há muitos anos.

 

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Anderson Oliveira

Anderson Oliveira é natural de Tupã. Cronista e comentarista nas rádios Monte Verde Esportes, Gama Esportiva do Estado do Río de Janeiro, MS Web Rádio do estado do Mato Grosso do Sul, Jornal Sem limites da cidade de Santo Antônio de Pádua interior do Río de Janeiro, Rádio Cidade (comentarista) na cidade de Volta Grande estado de Minas Gerais.

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