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Sem dúvida que em artigos anteriores, eu atestava que a Economia Brasileira foi  bem em 2023, tendo em vista os indicadores macroeconômicos bem avaliados,  como inflação baixa, dólar estável e controlado, Bolsa de Valores em alta, Balança Comercial superavitária, Balanço de Pagamentos equilibrado, Taxa de Desemprego  em baixa, Taxas de Juros em queda, a começar pela SELIC, PIB que crescera quase  3% no ano de 2023. Enfim, os indicadores foram muito bons.

Tanto é verdade, que  agências de classificação de risco da Economia Brasileira, as insuspeitas Moody’s,  Standard and Poor’s e Fitsch apresentaram melhorias em suas notas a respeito do  desempenho brasileiro. A Standard and Poor’s classifica o Brasil como BB, a dois  degraus da BBB-, a mesma nota da Fitch.  

 Dia 01 de Maio, a agência Moody’s, também melhorou a classificação brasileira  para Ba2, elevando para positiva a perspectiva de capacidade de bom pagador para  grau de investimentos. Ou seja, as três principais agências de classificação de  patamares de investimentos internacionais para investidores estrangeiros em títulos de crédito brasileiros, muito criteriosos em classificar o desempenho das Economias  dos países para orientar investidores estrangeiros.  

 O único senão da Economia Brasileira atualmente, é a questão fiscal, ou seja,  tributação e gastos públicos. Contudo, a esperar pela regulamentação da reforma  tributária aprovada em 2023, depois de ser aguardada durante 40 anos, neste  primeiro semestre de 2024 pelo Congresso Nacional e o desempenho prático do  arcabouço fiscal, nos gastos públicos.

É aguardar para verificar como será o ano de  2024 para a arrecadação de tributos e os impactos dos gastos públicos para o mesmo  ano. Como salientei no artigo da semana passada, alertando sobre os baixos compromissos assumidos pelos poderes legislativo, executivo e judiciário e nas  esferas federal , estaduais e municipais, o ponto nevrálgico da Economia Brasileira  são as contas públicas, que reverberam no déficit público e na dívida pública interna.  

 Certamente há notícias muito preocupantes no cenário externo, com as  possibilidades de eleição de Donald Trump nos EUA, piora no PIB dos países  desenvolvidos, problemas climáticos afetando colheitas de alimentos pelo mundo,  as guerras que afetam drasticamente a Economia Internacional, o desempenho da  Economia da China e as taxas de juros e inflação nos EUA, causam muita apreensão  nos dirigentes dos países, CEOs de empresas, investidores internacionais, fundos de  pensão e demais interessados. Por isso mesmo, há a necessidade inquestionável de  manter sob controle as contas públicas brasileiras, acompanhando o desempenho  na arrecadação de tributos e o patamar dos gastos públicos.  

 Tudo isso é fundamental para que as agências de classificação de riscos, Moody’s,  Standard e Poor’s e Fitsch continuem a melhorar as notas relativas à Economia  Brasileira.  

   

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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