HUM TUPÃ

 Vivemos tempos diferentes de outras épocas: individualismo exacerbado, materialismo inquantificável, metas financeiras prioritárias, descontrole emocional, desrespeito ao próximo, ausência de compaixão, distanciamento social, desejo à liberdade irrefreável, mundo pessoal sem fronteiras, ojeriza às regras, cultura do corpo, aparência e estética são objetivos inegociáveis e vivência do “aqui e agora”.

 Dentro desses parâmetros questionáveis, o desrespeito aos valores e bons costumes, inclusive o tratamento educado ao próximo, deveriam se sobrepor. Contudo, na sociedade e, sobretudo nas campanhas políticas, temos ouvido e assistido, verdadeira barbárie, comportamento agressivo, palavras de baixo calão, xingamentos e agressões físicas, incompatíveis com o comportamento cerimonioso, culto e educado que todos nós tanto lutamos e não abrimos mão.

 De fato, o que estamos assistindo e ouvindo nas campanhas eleitorais de 2024 são puro reflexo do que ocorre na sociedade como um todo. Por tudo isso, é de se esperar que eleitores e eleitoras aguardam tão somente, os programas de governo dos candidatos e candidatas. Por outro lado, o que talvez alguns dos candidatos e candidatas desconhecem, é que a sociedade majoritariamente quer, pessoas ilibadas, sérias, respeitosas, capacitadas e educadas nos cargos públicos.

 A sociedade anseia, majoritariamente, pessoas equilibradas, moderadas, sensatas, cultas, preparadas, competentes, habilidosas em dialogar e conversar, principalmente com oponentes às suas ideias, dentro do maior espírito cordial e civilizado. Não é pedir muito, não é ?

 Por tudo isso, que cabe, no caso do processo eleitoral em curso, procedimentos absolutamente amparados na moralidade, impessoalidade, legalidade, publicidade e eficiência ( artigo 37 da Constituição Federal ). Para fazer cumprir com o devido processo eleitoral, cabe à Justiça Eleitoral fazer cumprir a legislação eleitoral em vigor. O que aliás, tem feito de forma exemplar, ao longo da História Política Brasileira. A Justiça Eleitoral tem agido no cumprimento da legislação em vigor, o que traduz em racionalidade e garantia das eleições de 2024.

 Aos candidatos e candidatas, cabe lembrar que devem se comportar rigorosamente dentro do que permite a legislação em vigor. Por isso, não votem em candidatos e candidatas que descumprem com a Justiça, que não têm o mínimo de respeito ao próximo.

 Conquanto candidatos e candidatas descumprem o império da Lei, imaginem se estiverem desempenhando o Poder nos cargos públicos ?

cabonnet

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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