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* Roberto Kawasaki 2.018 sob o ponto de vista da Economia Brasileira já acabou. Mal começou, entretanto já terminou. Ano que tem Copa do Mundo de Futebol e Eleições Gerais que elege do Presidente da República a Deputado Estadual, passando por Senadores, Deputados Federais e Governadores, sempre será problemático para se tomar decisões estratégicas de Políticas Públicas e de Estado. Para piorar, os tempos atuais se baseiam em práticas políticas que se deterioraram como nunca se viu na História do Brasil. Como já tive oportunidade de escrever anteriormente, a Constituição de 1.988, ávida em restabelecer Direitos Humanos que foram usurpados em 1.964 e principalmente 1.968, pariu um monstro: sociedade que vive já há alguns anos na Unidade de Terapia Intensiva e que se baseia somente nos Direitos e não nas Obrigações e Deveres. Assumir responsabilidades não, nunca e jamais. Viver num padrão de vida de país rico e desenvolvido, como se tivéssemos um PIB absolutamente espetacular. Gastando o que não existe. Sem pensar no amanhã. Grande parte da população reproduz um estilo de vida, majoritariamente materialista, individualista, hedonista, imediatista e irresponsável. Tudo isso projeta a vida pública e política do que há de pior. Obviamente que não são todos. Contudo, muitos políticos são criminosos que, sequer poderiam se candidatar, caso tivéssemos uma legislação eleitoral mais rígida e honesta. Para aprovar alterações na legislação federal, estadual e municipal, os chefes do Executivo têm de oferecer vantagens pessoais para que os legisladores possam aprova-las. Caso contrário, não devem nem ser discutidos, quanto mais aprovados. É a política do toma lá e dá cá. Ou é dando que se recebe. Enquanto isso, o Brasil está a deriva. Num mar colossal de tubarões. Num mundo globalizado, competitivo e alta tecnologia, o Brasil apenas sobrevive a duras penas que expressei no parágrafo acima. Resta-nos votar. Porque abster de votar, significa que os compradores de ilusões em Outubro, vão continuar a oferecer Deus e o Mundo para reproduzir o cenário do toma lá e dá cá. Contudo, deve-se analisar cuidadosamente para que as escolhas sejam feitas com uma série de exigências, principalmente de caráter e de patrimônio pessoal e familiar do candidato que for de acordo com a evolução justificável, legal e moral. Portanto, antes de encerrar, quero desejar um ano de 2.018 de saúde, pois como já me expressei acima, esperar mais será no mínimo fantasioso e irreal. 2.018 já acabou, contudo navegar é preciso. É aguardar 2.019 para verificar quem serão os políticos que se responsabilizarão em governar o Brasil e criar condições mínimas de esperança e decência.

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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