Paineira Tupã

* Roberto Kawasaki A nossa crise institucional gravíssima, não inclui somente os aspectos políticos, sociais, econômicos e ideológicos. Tomando-se medidas racionais, adequadas e oportunas, grande parte da crise gradativamente diminui. Contudo, há que se observar como a dimensão do problema é muito maior. De fato, ainda que com percalços morais, a gestão Temer reintroduziu a racionalidade da Ciências Econômicas no dia-a-dia da vida administrativa federal. O resultado como era previsto, trouxe alívio nos indicadores e dados econômicos, que possibilitaram melhoria significativa nas vidas das pessoas, empresas, ONGs e até mesmo, entidades governamentais. Indiscutivelmente, tudo melhorou, razão pela qual, os movimentos sociais que levaram milhões de pessoas às ruas, simplesmente desapareceram. Sem sombra de dúvidas, o que move as pessoas é o componente econômico e financeiro, ou seja, os bolsos, carteiras e bolsas, nada mais. Tudo caminha naturalmente para que o Presidente Temer finalize o mandato neste ano de 2.018, propiciando ambiente saudável para a realização das eleições majoritárias e proporcionais em Outubro e entregar o cargo no início de 2.019. E aí vamos ver como tudo ficará. No entanto, como expressei acima, o nosso maior problema é monumental: crise ética e moral. De nada adiantará tomar medidas saneadoras políticas, econômicas, sociais e administrativas se não recuperarmos o comportamento coletivo e individual de moralidade, honestidade e ética. Vejam por exemplo, o que ocorre em parte do Poder Judiciário. Tornou-se público a questão do Auxílio Moradia à membros da magistratura, que como permanecem prazo determinado em localidades que não são exatamente sua terra natal, recebem, amparados na Lei, o citado Auxílio. Sem dúvida alguma, é legal. Mas será que, o magistrado que resida na localidade que possua imóvel de sua propriedade, deve receber o Auxílio Moradia ? Obviamente que não, pois nem tudo que é legal, é também moral e ético. A lei pode e deve ser alterada para se adequar à moralidade que a sociedade brasileira quer e merece. Portanto, caros leitores e leitoras, a nossa luta é muito maior que a Economia, Política, Administrativa, Jurídica, Contábil, e outras áreas da vida nacional. Através da mudança radical da Lei, por isso tenho insistido numa nova Assembléia Geral Constituinte para concretizar uma Nova Constituição que restabeleça a moralidade, ética e honestidade na sociedade brasileira. Caso contrário, todos os esforços que fizermos serão perdidos. Não bastará perseguir o que determina a Lei tão somente. É preciso estabelecer objetivos mais duradouros e definitivos, que é a moralidade, honestidade e ética. O caminho é longo e árduo.

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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