NÃO ESPERAR MUITO
03/04/2018
"Retiraram o "P” de Partido e fizeram outras maquinações, no intuito deliberado de ludibriar o eleitor e eleitora."
* Roberto Kawasaki Embora ainda seja razoavelmente prematuro, haja vista que o processo eleitoral das eleições de 2.018 ainda não permitiram as definições das candidaturas ao cargo maior da República, pode-se especular as escolhas face os economistas que estão sendo indicados para elaborar o programa de governo de cada candidatura. De fato, a partir das escolhas que os pré-candidatos fazem dos economistas, é perfeitamente possível aquilatar o pensamento econômico que norteará um possível governo. Infelizmente, um indicador tradicional que era o Partido Político, perdeu totalmente a credibilidade na sociedade brasileira, em grande parte devido à crise política, econômica e social causadas pelos ocupantes de cargos públicos, com as devidas ressalvas que cabem. É evidente que nem todos são ruins e nem todos são bons. Há exceções de praxe. Em todo caso, os partidos políticos perderam totalmente a baixa credibilidade que detinham outrora. Tanto é verdade, que mudaram as denominações, retiraram o "P” de Partido e fizeram outras maquinações, no intuito deliberado de ludibriar o eleitor e eleitora. Assim sendo, é fundamental que se veja a pessoa postulante ao cargo público, seu passado, seu patrimônio antes da candidatura, sua conduta, seu caráter, sua postura face os temas mais polêmicos. É crucial que também se veja o ou a economista que elabora seu programa de governo, e verificar a qual corrente de pensamento econômico que se enquadra. São iniciativas cuidadosas para se fazer escolhas nas eleições que se aproximam. Obviamente que garantias totais não existem. Mas servem de parâmetros. Indicadores que possam nortear o nosso futuro. A propósito, o Brasil não aguenta um outro Presidente que seja populista, irresponsável, corrupto e incompetente. Já estamos demasiadamente atrasados para acompanhar as mudanças que ocorrem no cenário internacional. Gradativamente estamos sendo varridos do mundo do século XXI e do terceiro milênio. É preciso prudência, maturidade e inteligência para escolher o próximo Presidente da República. O grande problema é que as atuais pré-candidaturas, salvo melhor juízo, são muito inconsistentes e fracas. Pois não se fazem mais políticos de grande estatura moral, como já tivemos no passado. Basta verificar o nível educacional do país, que consegue regredir nas avaliações internacionais. Sintoma mais do que evidente de nossa potencialidade. Que diga-se de passagem, é extremamente limitada e pobre. Convém não esperar muito.
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