CAMPANHA COLETA DE LIXO ORGÂNICO

* Roberto Kawasaki Vejo nas redes sociais inúmeras manifestações de pessoas que, com razão, condenam comportamentos de muitos políticos. Tudo isso é consequência do grau de descalabro que nossas autoridades do legislativo e executivo levaram a gestão pública. Como a tecnologia da informação permite que todos tenham acesso às notícias, sejam verdadeiras ou fake News, não há mais como esconder e escamotear as decisões tomadas. Exige-se total transparência, o que é correto, haja vista que estamos tratando do patrimônio público. Entretanto, como é típico num país latino, em que as decisões são, em muitas ocasiões, carregadas de pura emoção e radicalismos, todos os políticos estão sendo jogados na vala comum dos condenados, por terem cometidos crimes de toda ordem. Muitos deles estão presos, outros aguardam em liberdade e muitos estão em vias de serem presos. Não é correto simplesmente colocar toda a classe de políticos numa mesma categoria. Temos, obviamente, políticos honestos e capazes, honestos e incapazes, desonestos e capazes e desonestos e incapazes. Há que se preservar a primeira categoria, isto é, os políticos honestos e capazes. Escrevo isto porque, como expressei acima, as redes sociais permitem publicações que solicitam a eleição em Outubro de 2.018, de somente novos políticos. Como se isto fosse justo e a garantia de que todos os novos serão honestos e capazes. Há, sem sombras de dúvidas, políticos honestos e capazes que estão em pleno exercício de seus mandatos. Estes necessitam, para o bem de todos, que sejam reeleitos. Inclusive para contrapor aos políticos desonestos e incapazes que serão reeleitos. Ou alguém têm a ilusão de que os desonestos serão todos defenestrados na eleição de Outubro? Portanto, muito cuidado com os julgamentos generalizados que muitos insistem em cometer. É fundamental separar o joio do trigo. Nem tudo está totalmente perdido e tampouco totalmente maravilhoso. Então, como proceder ? É necessário que façamos pesquisa junto à Justiça Eleitoral, aos meios de comunicação, aos portais e aí, com dados mais concretos, proceder um julgamento para escolher corretamente e com justiça, os melhores candidatos. Votar é preciso, escolher o melhor candidato é crucial. Veja se, por exemplo, o seu candidato é ficha limpa. Se não cometeu nenhum crime, se está desimpedido pela Justiça Eleitoral, se poderá registrar sua candidatura e se, a Justiça Eleitoral permitirá que seja candidato. E depois continuar atento ao comportamento de seu escolhido. Assim, vamos construindo nossa Democracia.

HUM TUPÃ

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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