Eleições de 07 de Outubro
18/09/2018
Roberto Kawasaki é economista pela FEA-USP, Professor da FACCAT e colunista do Tupacity.
*Roberto Kawasaki De nada adiantaram as reclamações, as petições, os recursos para contestar as decisões judiciais que, diga-se de passagem, o Poder Judiciário já havia demonstrado claramente em diversas ocasiões. Desde o início, a candidatura Lula estava condenada, por uma Lei sancionada pelo então Presidente Lula, a Lei Ficha Limpa, de iniciativa popular. Através de seus advogados, a candidatura Lula tentava sob todos os meios, sobreviver e se projetar nas eleições de 07 de Outubro. Contudo, a candidatura morreu, como todos os observadores mais atentos já haviam percebido há meses. A verdade é que de nada adianta contestar decisões emanadas do Poder Judiciário. Há um ditado popular que assim se expressa: " Decisões Judiciais não se discute, se cumpre”. Cumpre-se e ponto final. E o que é pior, em se tratando de Justiça Eleitoral, onde há prazos improrrogáveis, as sentenças são rápidas, definitivas, objetivas, claras e transparentes. Agora, com o jogo eleitoral composto pelos candidatos ungidos pelas convenções partidárias, com os deferimentos feitos pela Justiça Eleitoral, as eleições se aproximam inexoravelmente. Está chegando a hora de se verificar, quem serão os eleitos, declarados pela Justiça Eleitoral, para serem diplomados, e posteriormente tomarem posse. Os eleitores e eleitoras deverão se manifestar, comparecendo nos locais de votação e legitimamente exercerem seu direito e obrigação de votar. Depois, não adiantará reclamar, só em 2022. Como já tive oportunidade de escrever anteriormente, que deve-se, uma vez mais, exercer o direito de votar. Analisar e escolher as melhores propostas, dentre candidaturas de cidadãos e cidadãs, que sejam antes de mais nada, honestos e honestas. É condição sine qua non, ungir nossos votos para pessoas que sejam, sobretudo e necessariamente, honestas, éticas e corretas. Se não formos atentos, correremos riscos de auxiliar na eleição de pessoas totalmente desqualificadas moralmente, para exercerem o mandato popular. É de fundamental importância, escolher pessoas capazes, comprometidas com o bem público, com sentimento republicano, com propostas viáveis e que tenham respaldo em perspectivas políticas consistentes. A verdade é que o momento é crítico, com crise fiscal e financeira, como pouco se viu em outros momentos históricos do Brasil. Sendo assim, devemos eleger pessoas que estejam comprometidas com o ajuste financeiro, com reformas estruturais que possam destravar a Economia Brasileira do marasmo em que se encontra. Não é permitido ficar à mercê de programas demagógico-populistas de culturas e ideologias completamente desconectadas da realidade do século XXI.
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