Nova Política
04/12/2018
*Roberto Kawasaki Não tem como. Todos aguardam a posse dos novos Governos Federal e Estaduais, da mesma forma ansiosamente ficam esperando as posses dos novos Deputados Estaduais, Federais e Senadores. Sem sombras de dúvidas, como pouco se viu na breve História Política Brasileira, as eleições gerais de 2.018 marcam definitivamente novos padrões político-partidários-eleitorais: o dinheiro não é mais decisivo para se ganhar eleições, o papel das redes sociais e a internet assumem importância definitiva, a tecnologia da informação democrática permite e exige que os agentes políticos sejam éticos, honestos e sobretudo, se comportem dentro dessas exigências que toda a sociedade assim espera, sob pena de defenestrar os políticos que não se enquadrarem nesses condutas. Há no cenário político nacional, novos paradigmas que marcam irreversivelmente a Política Nacional. Como não existe partidos políticos estruturados que sirvam de ressonância às vozes da população, o que importa são as pessoas, totalmente desvinculadas das filiações partidárias. E mais, o voto dado deve ser devidamente honrado, caso contrário, não mais será renovado no próximo pleito eleitoral. A população conectada à tecnologia da informação é, como nunca na História desse país, vigilante, crítico e difusor das notícias, ainda que por vezes, falsas. Portanto, os detentores de cargos públicos devem ser honestos e transparentes, além obviamente, competentes e comprometidos com as causas de interesse público. Senão ... Esse caminho trilhado não tem mais volta. Antigamente, somente os detentores de renda poderiam acessar e assinar mídia impressa e cara. Hoje, com a universalização da internet e redes sociais, tudo mudou. Como já disse anteriormente, o Brasil necessita de amplas reformas, ainda que o melhor fosse uma nova Constituição, no entanto, esse clima de Constituinte ainda não chegou. Assim sendo, reformas políticas, econômicas, financeiras, sociais devem ser promovidas pelo Presidente Bolsonaro. De outro lado, há que se restabelecer no cenário da política econômica nacional, um novo Planejamento Governamental, com programas e projetos específicos, além de detalhar a política econômica compatível e coerente com o Planejamento. É imperioso que o Brasil transmita claramente aos investidores nacionais e internacionais, as regras duradouras que viabilizem a retomada dos investimentos produtivos internacionais, tendo em vista que os investimentos públicos serão mínimos, para não dizer nulos. O Brasil aguarda que os novos eleitos assumam suas posturas compatíveis com as exigências de desenvolvimento social e econômico. Roberto Kawasaki é economista pela FEA-USP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Pu
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