CAMPANHA COLETA DE LIXO ORGÂNICO

*Roberto Kawasaki Há no município de Tupã um clima político instável e imprevisível. De qualquer forma, ruim em todos os aspectos que se queira analisar. Onde, sem exceções, todos perdem. Vejo que não posso me furtar de analisar a conjuntura política municipal, tendo em vista que escrevo semanalmente neste rotativo e que resido neste rincão. Pois bem. Obviamente que após duas denúncias promovidas por cidadãos, a Câmara Municipal de Tupã, em sua maioria de mais de 2/3 de seus membros, decidiu aceitá-las, ao entender que há sérios indícios trazidos pelas denúncias. Indubitavelmente que há um processo legislativo e administrativo que será obedecido, principalmente os artigos 64,65 e 66 da Lei Orgânica de Tupã, que tratam da Responsabilidade do Prefeito. Há, inclusive, CPIs em andamento no Legislativo Tupãense. Nesse sentido, a Câmara Municipal de Tupã poderia aguardar o desenrolar e conclusões das CPIs, para acolher ou não as denúncias. Contudo, há que se reconhecer que, nestes casos e em outros, o Prefeito ter maioria de votos no Legislativo é crucial para que denúncias sejam barradas já no seu nascedouro. Como o Prefeito perdeu a maioria, por suas iniciativas e desejos, tão logo o resultado das eleições foi conhecido, e absurdamente após não se posicionar favoravelmente às vitórias esmagadoras em Tupã, do Presidente Bolsonaro e Governador Dória, o quadro político municipal encontrou ambiente francamente favorável para que denúncias fossem protocoladas no Legislativo Tupãense, e o que era previsível, politicamente contrárias ao Prefeito Ricardo. E agora? É aguardar os trâmites das Comissões Processantes constituídas pelo Poder Legislativo e no Tribunal de Justiça. A verdade é que o Prefeito perdeu apoio no Poder Legislativo de Tupã, por avaliação política completamente equivocada após os resultados eleitorais de Outubro de 2018 e quando não encontra respaldo político e administrativo no Governo do Estado e no Governo Federal. É preciso muito critério, serenidade, justiça, equilíbrio e tranquilidade por parte das CPIs e dos nossos edis, para que as conclusões das mesmas sejam muito bem conduzidas e justas. Sem que paixões políticas de toda ordem, de ambos os lados, possam se manifestar neste momento de impasse na vida política municipal. Sem emoção e com racionalidade. Não se pode esquecer de que em 2020, teremos eleições. Paixões somente no ano que vem.

Santa catarina

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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