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* Roberto Kawasaki A Lush (Cosméticos), Fnac (Livros), Accessorize (Bijouterias), Kirin (Bebidas), Korean Air (Aviação), Hertz (Locadora), Ford Caminhões, Roche (Farmacêutica), Lilly (Farmacêutica), Nikon (Câmeras Fotográficas), Walmart (Atacadista), General Eletric (Eletroeletrônicos), Haagen Dazs (Sorvetes), a lista está aumentando nos últimos anos: todas estas empresas estrangeiras deixaram o Brasil. É evidente que combater o desemprego de mais de 13 milhões de pessoas fica cada vez mais difícil... A pergunta chave é: Por que elas abandonaram o Brasil? O Brasil não é mais interessante? Estavam desiludidas? Com prejuízos? Muitas são as razões. Começa que houve um deslumbramento com os Governos do PT, Lula/Dilma, de que o Brasil era a grande sensação do mercado e seria a grande meca do progresso. Tanto é verdade que, como nunca ocorreu na História da Humanidade, o mesmo país realizou simultaneamente a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. Todos nós sabemos que era uma enorme desilusão. Como nunca houve na História do mundo, corrupção, suborno, desemprego, queda no consumo, empresas em crise financeira, negócios sendo fechados, PIB desabando, déficit público, dívida pública, crise do Estado, déficit previdenciário, custo Brasil gigantesco, alta criminosa das taxas de juros, inadimplência, etc. Indubitavelmente que a sequência é interminável. O Brasil se mostrava e ainda se mostra, lento, com níveis educacionais execráveis, com serviços públicos indecentes, com criminalidade dominando a sociedade, o tráfico de drogas e armas, além de contrabando de produtos, como cigarros, eletroeletrônicos, bebidas, perfumes, etc. De outro lado, uma guerra ideológica interminável, o despreparo de nossa medíocre classe política, a ausência de planejamento governamental estratégico, de políticas públicas demagógico-populistas, de pilhagem do dinheiro público, de falta de perspectivas políticas, econômicas, sociais, culturais, educacionais, etc. Para piorar, o Brasil tem uma baixíssima taxa de poupança, que gira em torno de 16% do PIB, o que traduz, como já escrevi anteriormente, em taxa de formação bruta de capital fixo (investimento) da ordem de 16%, o gera, por fim, em 1% de crescimento do PIB... Ora, as empresas sabem fazer contas, sabem abrir os olhos, sabem verificar a extraordinária burocracia, enxergam o descaso com o futuro, ficam aguardando reformas que não chegam. Sabem que o Brasil pouco faz para elevar a Economia Criativa, de estimular as startups, de criar parcerias público-privadas-universidades, de impedir a alavancagem da competitividade, de reformar a Constituição de 1988 que fracassou completamente, enfim... Simplesmente, cansaram!

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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