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* Roberto Kawasaki "Entenderemos por desenvolvimento, portanto, apenas as mudanças da vida econômica que não lhe forem impostas de fora, mas que surjam de dentro, por sua própria iniciativa” Joseph Alois Schumpeter(1883-1950) em Teoria do Desenvolvimento Econômico Sem sombras de dúvidas, estamos assistindo os embates jurídicos, econômicos, políticos e sociais entre a empresa Guerino Seiscentos e a Artesp/Expresso de Prata. Trata-se de um fenômeno mais do que particular, outrossim, um modelo de desenvolvimento econômico. Como acima, afirma categoricamente, o grande economista alemão, Joseph Schumpeter. Há décadas, pude testemunhar de forma privilegiada, como agente político do outrora respeitado PMDB, a luta insana desencadeada pelo senhor Guerino Seiscentos e seus filhos Irani e João, visando oferecer aos consumidores da alta paulista, serviços de transporte coletivo rodoviário o acesso à cidade de São Paulo. Eu disse décadas ! Essa luta insana é sintomática: revela o grau de atraso do nosso Capitalismo tupiniquim. Enquanto nos países verdadeiramente capitalistas, as ações empresariais daqueles que desejam trabalhar, mobilizando seu capital e recursos humanos, encontram retaguarda do poder público para criar empregos, recolher tributos e riqueza, no Brasil, no caso, a Artesp-Agência de Transportes do Estado de São Paulo, não combate o monopólio e age contra os interesses públicos. Ah, lembro que no caso da alta paulista, para tentar inutilmente descaracterizar o monopólio, a empresa Reunidas tem uma linha na Paulista e o Expresso de Prata tem uma linha na noroeste... Poderia citar e parafrasear outros economistas que traduzem uma verdade indiscutível: somente a livre concorrência, com a liberdade do "laissez faire laissez passer”(deixar fazer, deixar passar), com iniciativas empreendedoras é que ocorrem o progresso e o desenvolvimento social e econômico. É lamentável o comportamento da Artesp, que ao longo de décadas, não se mostra minimamente sensível às aspirações dos consumidores, ao contrário, deveria agir junto à empresa concessionária atual, que prestasse melhores serviços, haja vista que seus ônibus são velhos, com poucos recursos tecnológicos disponíveis aos usuários, oferecendo péssimas atitudes que traduzem no descontentamento geral da população da alta paulista. Enquanto São Paulo atravanca ações empresariais que podem promover o desenvolvimento econômico, a ANTT-Agência Nacional de Transportes Terrestres agiliza uma linha interestadual que, além de ofertar uma linha com a baixada santista, permite ao consumidor da nossa região, a opção de escolher horários e empresas prestadoras de serviços de transporte rodoviário coletivo. Chega de burocracia, de legislação atrasada, de defesas de interesses corporativos contrários aos interesses populares.

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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