HUM TUPÃ

O Congresso Nacional que engloba o Senado Federal e a Câmara dos Deputados é reflexo do nível político do Brasil de 2025. Essa afirmativa é correta, tendo em vista que nas campanhas políticas, os candidatos e candidatas filiados a partidos políticos manifestam o desejo de participar das eleições previstas na legislação eleitoral. E para isso, ficam cientes e concordam com os ditames da Lei, sob supervisão e controle da Justiça Eleitoral. O eleitorado toma conhecimento dos candidatos e candidatas, dos programas partidários e das propostas eleitorais e depois de tudo isso, votam e escolhem os que tomarão posse nos cargos públicos de Senadores, Senadoras, Deputados e Deputadas Federais.

Infelizmente, aquilo que o então Deputado Federal do MDB, Ulysses Guimarães dizia de congressistas que faziam parte do que se intitulou de “baixo clero”, ou seja, congressistas que são comandados pelas reais e preparadas lideranças partidárias, que
dificilmente opinam, que não apresentam projetos, que somente compõem as bancadas partidárias do Congresso Nacional, eram minoria, hoje são maioria.

Pois é exatamente isso que a população brasileira assiste cotidianamente, quando há notícias oriundas do Congresso Nacional, isto é, o “baixo clero” antes minoritário, hoje é maioria dos congressistas. Haja vista o absurdo do que ocorreu dias atrás, quando Deputados Federais do “baixo clero” impediram que o Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Hugo da Motta assumisse sua cadeira de Presidente e comandasse os trabalhos legislativos. Não há a menor sombra de dúvidas, que tais “congressistas” cometeram a ilegalidade da falta de decoro parlamentar. Razão mais do que suficiente para perder seus
cargos de legisladores. Em quaisquer Regimento Parlamentar de Poder Legislativo do mundo prevê que o legislador que impedir a realização da Sessões Ordinárias e Extraordinárias, cujo Presidente seja bloqueado de comandar os trabalhos legislativos, são passíveis de cassação de mandatos. No entanto, dificilmente isso ocorrerá. Pois a Comissão de ética da Câmara dos Deputados é composta majoritariamente por Deputados Federais do “baixo clero”... A que ponto chegamos. Nada pode ser ruim, quando irá piorar.

Hoje, as pautas, discussões e votações do Congresso Nacional são baseadas em aspectos exclusivamente ideológicos. Não se decide analisando aspectos políticos, econômicos, jurídicos, administrativos, contábeis, financeiros, e demais questões que deveriam ser considerados. Porque, claro, o Congresso Nacional é dominado por legisladores eleitos em plataformas puramente ideológicas, engrossando o “baixo clero”. O despreparo é gritante.

O “baixo clero” utiliza de vocabulário chulo, limitado, grotesco, com discussões que utilizam o mais alto volume de gritaria. Querem vencer os debates na base de quem grita mais alto. Decoro Parlamentar ? Educação ? Bons modos ? Ora, convenhamos.

Claro que há exceções, como o nosso Deputado Federal de Tupã, Luiz Carlos Motta, que sabe trabalhar, sabe dialogar, é competente, preparado, segundo o Diap-departamento intersindical de assessoria parlamentar, um dos Deputados que lidera, que influencia e comanda a Câmara dos Deputados. Felizmente para Tupã. Contudo, como expressei, é exceção. Como diria o Senador do MDB Pedro Simon, é Deputado do “Alto Clero”.

Só para lembrar: ano que vem vamos ter eleição. Vamos eleger congressistas do “Alto Clero”. Nada de “baixo clero”.

 

 

 

 

Roberto Kawasaki é economista pela FEA-USP, Professor da FACCAT, Delegado do Conselho Regional de Economia – SP, colunista da Rádio Cidade, Tupacity e Diário.

Santa catarina

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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